- Este tópico contém 12 respostas, 11 vozes e foi atualizado pela última vez 4 anos, 4 meses atrás por
Paulo Mariante.
-
AutorPosts
-
4 de novembro de 2020 às 11:53 #10331
Tainá Vital
MestreOlá pessoal,
Tudo bem? Depois de ter assistido à animação, imaginamos que tenham tido algumas reflexões sobre a visão universal dos direitos humanos.
Queremos dividir com vocês essas reflexões, então, faremos uma proposta:
- Se identifique (nome, instituição/ movimento social etc) e diga qual cena da animação mais te impactou e por qual motivo?
- Compartilhe conosco com qual(is) Direito(s) Humano(s) você trabalha na sua instituição/ movimento social e identifique pelo menos um desafio da sociedade civil brasileira que está relacionado a esse(s) Direito(s) Humano(s).
Tire um tempo para responder essas questões pois essas informações podem trazer boas ideias para o seu plano de ação!
Bom trabalho!
ps: Após finalizar sua resposta, você pode voltar para a aula aqui:
10 de novembro de 2020 às 19:05 #10586Mariah Rafaela Silva
ParticipanteSou Mariah Rafaela do Grupo Conexão G, no Rio de Janeiro.
Eu já conhecia a DUDH, contudo fico pensando – uma vez que minha organização trabalha prioritariamente com pessoas LGBTI – no direito ao nome. Não deveria o nome ser um direito humano, especificamente para pessoas trans? Eu sei que existem outros mecanismos e que que cada Estado tem sua soberania, mas não seria importante ratificar o direito universal do nome?
10 de novembro de 2020 às 22:35 #10590Pedro Pereira
ParticipanteOlá companheir@s, é um prazer participar desse curso e pela oportunidade de partilha de experiências e saberes. sou Pedro Pereira, faço parte do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente – CEDECA RIO DE JANEIRO. A cena que animação que mais me chamou a atenção foi a atuação da polícia contra uma mulher negra que expressava uma manifestação cultural através da música, uma demonstração de autoritarismo e intolerância com as diferenças. Na instituição que trabalho temos feito um esforço em divulgar e incluir nas agendas dos espaços políticos as recomendações do Comitê da Criança ao Brasil, principalmente com relação a justiça juvenil e o sistema socioeducativo. Um dos grandes desafios é a disseminação dos tratados internacionais de direitos humanos e dos mecanismos de efetividade desses direitos.
11 de novembro de 2020 às 14:23 #10597Tainá Vital
MestreOlá pessoal,
que bom ver vocês começando a ocupar esse nosso espaço. =)
Mariah, sobre essa questão do direito ao nome, fizemos – em parceria com a Clínica de Direitos Humanos da UNIVILLE ( em Joinville) e o Coletivo Transcender – uma cartilha sobre retificação de nome e gênero no estado de Santa Catarina. Faremos o lançamento dela semana que vem no encontro do IDDH Talks, que vai acontecer no dia 16/11 às 19h pelo Zoom! Todes estão convidades, basta preecher o formulário pelo link bit.ly/iddh-talks.
Pedro, essa cena também me impacta bastante. Aliás, todas elas. E despertam para essa garantia de todos os direitos, né? Importante trabalharmos juntos, contribuindo nas nossas áreas e não deixando nenhum direito para trás.
13 de novembro de 2020 às 09:34 #10618Karol Wojtyla Cardoso da Silva
ParticipanteMeu nome é Karol Wojtyla Cardoso da Silva, membro do Centro de Apoio aos Direitos Humanos Valdício Barbosa dos Santos (militante assassinado em 1989 por sua defesa dos Direitos Humanos). O CADH, filiado ao MNDH, atua na formação em Direitos Humanos e executa dois programas de proteção. PROVITA e PPCAAM. De início, já parei de prestar atenção no filme, quando foi falado dos direitos políticos e manifestação da opinião. O impacto tem relação com o momento vivido no país, uma vez que, como sabemos, a democracia sofre forte ataque no Brasil, e isso, por sí só, me afeta.
Nesse sentido, há um grande desafio. Fortalecer a democracia no Brasil.
Depois tive que assistir a animação novamente. E aparecem várias cenas que acabam por trazer impactos. Qualquer violação é impactante.
13 de novembro de 2020 às 17:33 #10627Ayala Fernanda Santerio
ParticipanteOlá me chamo Ayala Santerio, sou de Belo Horizonte, coordeno o N’zinga Coletivo de Mulheres Negras de BH/MG. Somos um coletivo negro feminista e tratamos das especificidades das mulheres negras, atuamos contra o racismo, sexismo, lesbofobia, empoderamento pessoal, potencializando o lado econômico,social e educacional. Minha identificação foi com a figura da mulher negra tocando o instrumento e tendo o seu direito de expressar silenciado. Infelizmente desde de 1948 a constituição de direitos humanos nunca foi humanamente social, principalmente se tratando de mulheres negras e o nosso grande desafio é a vivencia real da equidade racial, mesmo essa equidade não sendo real a nossa ancestralidade não nos permite esmorecer pois essa luta constante nos faz reafirma que um direito só será universal quando alcançarmos uma qualidade de vida que proporcione o bem estar social.
16 de novembro de 2020 às 14:30 #10636cleiton da silva lopes
ParticipanteBoa tarde , me chamo Cleiton da Silva Lopes e hoje estou Presidênte do CELLOS-MG(Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de MINAS GERAIS), sou de Santa Luzia -MG. O vídeo nos faz refletir sobre as gama de direitos pré estabelecidos nos quais o tempo todo temos que lutar , afim de que realmente faça se valer cada um deles . Entretanto muitas vezes tentam nos calar, mas a nossa voz sempre vai ecoar em todos os cantos afim de demostrar a nossa RESISTÊNCIA, não como afronta mas sim como ponto de partida inicial de auto afirmação, que aqui estamos e existimos e enquanto voz tivermos vamos resistir. O nosso papel a ser desempenhado na sociedade civil , tem suma importância em levar a nossos governantes, parte desses enfrentamentos encontrados em nosso dia a dia , mobilizando se através de movimentos organizados fortalecendo cada vez mais, porque juntos somos mais fortes.
17 de novembro de 2020 às 18:46 #10647Rodrigo Montaldi
ParticipanteOlá pessoal. Boa noite. Me chamo Rodrigo e atuo no Fundo Casa Socioambiental coordenando o Programa de Defensoras e Defensores Ambientais da organização. Uma das passagens da animação que me chamou atenção e me fez pensar em alguns exemplos é quando aborda sobre a interdependência dos direitos humanos e sua inter-relação e mais especificamente sobre o fato de ao hierarquizar os direitos humanos pode-se resultar justamente na violação de muitos outros direitos. Achei interessante a abordagem “lúdica” sobre a integralidade dos direitos humanos devendo ser vistos como um conjunto, tendo todos a mesma importância e sendo igualmente essencial respeitar a diversidade e o valor de cada pessoa.
-
Esta resposta foi modificada 4 anos, 4 meses atrás por
Rodrigo Montaldi.
18 de novembro de 2020 às 14:16 #10655Mariana Gino
ParticipanteOlá Pessoal, boa tarde.
Meu nome é Mariana Gino, sou coordenadora de Projeto do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP). Um as parte que me chamou mais a atenção é sobre a garantia dos nossos direitos, sua inter- dependência e inter-relação. Pois é um dos maiores desafios da intituioção que trabalho é a garantia dos direitos religiosos. Recebemos inúmeras denuncias de intolerância religiosa, violações de templos religiosos e não cumprimento da lei e garantia dos direito!
18 de novembro de 2020 às 16:48 #10656JACK
ParticipanteOlá boa tarde. Meu nome é Jackson sou parte de um corpo diretor da ATEMDO (associação de trabalhadores em domicilio) nós trabalhamos justamente essa questão dos direitos dos trabalhadores, da sua auto-gestão e total independência, respeitando o meio ambiente, seus colegas enquanto parceiros não como concorrentes e claro respeitando o ser humano independente da classe social, crença, etnia, gênero pois todos tem o mesmo direito perante a lei
20 de novembro de 2020 às 17:15 #10666Tainá Vital
MestreOi pessoal, voltei por aqui.
Muito legal ver as contribuições de vocês e reparar como somos um grupo diverso!
Nós do IDDH ficamos muito felizes de construir com vocês essa formação e de pensar que essa interdependência dos direitos humanos se manifesta dentro do grupo e que fortalecemos essa luta quando caminhamos juntas/os pela garantia destes direitos.
23 de novembro de 2020 às 19:21 #10679Adriana C Ferrari
Participante- Olá Pessoal, me nome é Adriana Ferrari sou Vice Presidente da FEBAB – Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários e Instituições o que mais me impactou é saber que os direitos são indivisíveis, inter-relacionados e interdependentes – assim nos fazer pensar que todos os direitos devem ser garantidos e respeitados. Numa sociedade onde impera o individualismo e os interesses comerciais é preciso estarmos alertas pois todos temos que garantir que a declaração seja cumprida e respeitada. Nossa instituição não trabalha com um foco específico, temos incentivado, motivado e criado oportunidades para que as bibliotecas possam ser espaços de levar a conhecer os direitos de todos e contribuir para que eles possam ser alcançados. O acesso à informação é essencial para conheceremos nossos direitos e buscar os meios para termos eles respeitados. O nosso maior desafio é manter e ampliar a rede de bibliotecas como um direito de acesso à informação, à leitura, ao conhecimento e à cultura para todos os cidadãos que vivem no país.
26 de novembro de 2020 às 22:12 #10693Paulo Mariante
ParticipanteOlá, me chamo Paulo Mariante, sou advogado e militante dos Direitos Humanos, atuando como Coordenador de Direitos Humanos do Identidade – Grupo de Luta Pela Diversidade Sexual, organização LGBTI de Campinas fundada em 1998, e Secretário de Segurança Pública da ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos, além de ser Coordenador do Fórum Municipal de Defesa dos Direitos Humanos de Campinas. A imagem que mais me impactou na animação foi a da fronteira fechada, pois me parece que os direitos de imigrantes, refugiados e demais situações envolvendo estrangeiros me parecem ser os mais vulneráveis, em vista do recrudescimento da xenofobia por quase todo o planeta. Penso que desafio colocado à sociedade brasileira para que avancemos no reconhecimento dos direitos da população LGBTI passa por um enfrentamento cotidiano às ideias do patriarcado e da opressão machista, que são os principais pilares da lgbtifobia, o que exige mudanças em áreas como educação e cultura.
-
AutorPosts
Você deve fazer login para responder a este tópico. Login here